sábado, 5 de março de 2016

A chama e o chamado

Quando a chama se apaga, os que ficam relembram o quanto é frágil o sopro da vida.
Quando a chama se apaga, ficam a perplexidade, a tristeza, o luto.
Quando os conhecidos partem, somos forçados a pensar que também partiremos; somos pó, somos nada.
Quando os nossos se vão, ficamos diferentes, meio ocos, sem respostas. Angústia, nó na garganta, impotência.
Quando a Senhora do Tempo tira a vida dos nossos e, assim, leva a nossa paz, o mundo fica cinza, sem chão; mas continua girando.
O sol nasce e deixamos de pensar no sopro.
Deixamos de pensar na chama.
Destino segue seu curso, mas não pensamos nisso.
Sempre há uma chama prestes a apagar. 
E pode ser aquela.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A Pentel não é mais a mesma

Nunca pensei que questionaria a “qualidade Pentel” algum dia.
Considerando que uso até hoje uma lapiseira 0.5, comprada em 1997 (sim, há coisas que duram mais do que deveriam), sempre recomendei a marca Pentel. Além de ter resistido a todas as provas de resistência a que foi submetida, há um detalhe que me surpreendeu: O clipe metálico não enferrujou (figura 1).


Por isso, quando precisei de uma 0.9 em 2013, decidi comprar uma outra Pentel, claro. Resultado? Com apenas dois anos de uso (menos frequente, inclusive) o clipe metálico já apresenta diversos pontos de oxidação (figura 2).


Diante do fato, não pretendo mais comprar seus produtos. A Pentel não é mais aquela...