terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Para 2016

Desejo que 2016 seja mais feliz que 2015.

Que a TV programe menos pessoas e que crianças só sejam geradas por aqueles que assumam o compromisso de serem pais e mães por toda a vida;
Que o cigarro, o álcool e o refrigerante percam consumidores;
E que nossos dias tenham menos Whatsapp, menos lixo, menos ódio e mais Amor.

Muito mais Amor.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Agradecimento ao GT Dengue (Vigilância Epidemiológica/SUVISA)


30 de julho de 2013Ainda como membro do time da 31a DIRES (Cruz das Almas), tive o privilégio de contribuir para a organização da Oficina sobre o Manejo Clínico da Dengue, voltada para enfermeiras e médicos de nove municípios da região do Recôncavo Baiano.


Foi um momento importante de troca de experiências e de discussão com o GT Dengue (Vigilância Epidemiológica/SUVISA) sobre as condutas a serem adotadas pelas equipes para a redução da mortalidade.


Foi mais uma ação de Educação Permanente, assim como inúmeras outras atividades realizadas por aquele Grupo, que marcou na história o protagonismo dos profissionais da SESAB (Nível Central e Diretorias Regionais) na promoção de melhorias dos serviços públicos da Saúde na Bahia, qualificando, monitorando e avaliando o desempenho das equipes municipais com vistas ao fortalecimento do estado no âmbito da Saúde Pública.


Hoje, com pesar, recebo a notícia da irresponsável dissolução daquele grupo, no momento em que os baianos sofrem com Dengue, Chikungunya e Zika simultaneamente; no momento em que, mais que nunca, a experiência e a capacidade técnica daqueles profissionais precisavam estar a serviço da comunidade na busca por soluções para essa tríplice epidemia que mata e causa sofrimento.


Com indignação, vejo mais uma demonstração de desrespeito, descaso e negligência do (des)governo estadual que, somada às outras atitudes desastradas, enfraquece propositalmente o SUS Baiano e, consequentemente, degradará a qualidade de vida na Bahia.


Como cidadão, enfermeiro e sanitarista, agradeço publicamente ao GT Dengue pelos serviços prestados à população baiana e relembro um pensamento atribuído a Santo Agostinho: “Enquanto houver vontade de lutar, haverá esperança de vencer”.


Não nos deixemos abater. Ocupemos os diversos espaços e somemos nossas forças para defender o Sistema Único de Saúde em todas as oportunidades.


O governo passará, mas nós, profissionais da Saúde Pública, resistiremos e, de pé, num futuro próximo, olharemos para trás e teremos orgulho por termos vencido mais esta batalha.


Estejamos juntos. AbraSUS.


Alexandro Gesner, 06 de julho de 2015.









sábado, 24 de janeiro de 2015

Ainda sobre as DIRES

Ao ver essa reportagem no facebook (http://migre.me/ojIdh), concluo:

Ele não sabe o que diz nem se deu o trabalho de estudar a matéria. Além disso, o discurso é contraditório.

1) Primeiro ele escreveu que extinguir as DIRES é necessário porque não cabe ao estado tutelar os municípios, que já possuem "maturidade administrativa" suficiente para dar conta da saúde dos cidadãos. Agora ele é claro ao afirmar que pretende lotar os trabalhadores das Regionais nos municípios. Ora, se os municípios todos já "se viram", pra que irão querer essa "tutela" do estado em forma de trabalhadores?

2) Volto a perguntar: Quando essa possibilidade de transferência dos trabalhadores foi discutida com a sociedade? Quando houve um diálogo maduro e consistente com os representantes dos diversos segmentos da saúde demonstrando que essa é melhor saída? Nunca. Pelo visto, ao invés de resolver os problemas de gestão de RH que também existiam nas DIRES, o secretário acha melhor amputá-las e transferir os profissionais como peões num tabuleiro de xadrez. Aliás, nem isso. No xadrez há planejamento, raciocínio e estudo das consequências no movimento das peças. 
Que governo é esse que não se considera capaz de manter os profissionais trabalhando como deveriam? Na Bahia, condutas agora são tomadas como um capricho, um ímpeto, de quem acha que o SUS é coisa simples de fazer. Mal sabem eles que propor pseudo soluções simplistas para o Sistema Único de Saúde só atesta uma coisa: Ignorância sobre o tema;

3) Aí agora os prefeitos querem funcionários do estado para a realização das atribuições municipais? Esses são os gestores administrativamente maduros que temos? Duvido muito. Numa terra de leis frágeis, onde ao invés de realizarem concursos públicos, como reza a Constituição, os prefeitos e secretários se aproveitam da benevolência do Poder Judiciário para realizarem REDA (sem os critérios necessários), contratações verbais, terceirizações descabidas, trabalho voluntário em cargos efetivos (ou seria trabalho escravo?) e todo tipo de gambiarra gerencial, agora irão reduzir seu cabide eleitoral para dar lugar a servidores públicos estaduais, com mais autonomia para exigir o cumprimento das legislações vigentes? Quero é prova. 
Se houvesse como acessar universos paralelos eu queria ver esse exército das DIRES atuando dentro dos municípios: Fiscalizando o dinheiro público, participando dos Conselhos Municipais de Saúde e fazendo perguntas desconcertantes aos secretários quando as contas não baterem. Se isso não significasse um retrocesso na Saúde baiana, eu queria ver. Agora, se eu fosse um mau gestor, não iria querer mais fiscais na minha secretaria DE JEITO NENHUM!

4) Li um dia desses que Rui Costa já exonerou uma das suas Secretárias, não lembro a qual, por divergências partidárias. Acho que ele deve considerar exonerar mais alguém, antes que as coisas fiquem ainda mais difíceis...