Cada ser humano é único. Com suas características, valores, vícios e virtudes, criados em comunidades, expostos a estímulos e pressões ambientais variáveis, os indivíduos não respondem da mesma forma nem perguntam da mesma maneira. Sendo assim, como exigir de todos eles uma mesma conduta tida como "a correta"? Como querer que todos eles encontrem satisfação num arcabouço de célula social imposto pelas tradições ou por preceitos religiosos? Não é claramente insensato algo desse tipo?
Há pessoas que buscam sim uma casa no campo, uma alma gêmea e um punhado de filhotes. Outros são mais afeitos à imprevisibilidade, à inconstância, à metamorfose, ao caos. Ambos perseguem a felicidade, a mesma felicidade que enche os olhos, tranquiliza a alma e faz querer o dia seguinte.
A questão, que muitos negam, é que a felicidade se manifesta de infinitas maneiras. E quem somos nós para dizer qual delas é a melhor?
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