Tudo é relativo. Este clichê já foi pronunciado até por quem nunca viu uma foto de Einstein. Mas é verdade. É uma das poucas verdades em que acredito, nesse mundo de mentiras.
Mas se tudo é relativo, como poderia ser absoluta esta minha verdade? Não pode. Eu apenas creio que seja. E aí surge a fé. Afirmo, leitor: não há nada certo. O Universo é uma dúvida constante que se reflete em nossas questões cotidianas:
Qual roupa vestir, que caminho seguir, que mulher convidar para jantar?
Fazemos nossas escolhas baseados nas míseras informações colhidas ao longo de nossas breves vidas. Mas só guardamos as informações que julgamos importantes naquele momento. Consequência? Podemos nos arrepender já que não somos oniscientes e nossa memória é bastante limitada. Então, pode-se voltar e trocar a camisa, pegar o próximo contorno ou não ligar no dia seguinte. Nem sempre resolve.
Às vezes as decisões são complexas e envolvem profundamente outras pessoas fazendo com que um erro se torne a pior das experiências terrestres. O que fazer, quando o ingrato, perverso e impiedoso arrependimento se apodera de nossas almas cravando nelas seu punhal sujo de angústia e sofrimento? Pouca coisa. Basicamente, aprender com o erro cometido porque as chagas causadas não cicatrizarão facilmente.
Lembra da relatividade? Se não fosse ela, tudo seria mais fácil. Acontece que um palavrão para Maria, pode ser bobagem para João; um pisão no pé pode doer mais em José que em Vilma; um tapa na cara pode ser um mero impulso para Marina e ao mesmo tempo a maior das ofensas para Anderson. Um erro grave para mim, pode ser normal para você. E é nisso que reside a beleza da humanidade.
Assim, deveriam prevalecer o bom senso e os princípios morais sempre que alguma escolha fosse feita, porque cada indivíduo é responsável pelos seus atos e palavras. Minhas mães já diziam... não conhece, não mexa; errou, tente de novo; quebrou, conserte; ofendeu, desculpe-se. Em outras palavras? ASSUMA SEUS ATOS.
Por que tal ensinamento não é praticado por grande parte da população?
Porque a mentira, arquiinimiga da responsabilidade, tem muitos adeptos.
Quando alguém mente, não cria apenas uma situação falsa durante um dia ou um ano. O mentiroso põe em descrédito todo o seu testemunho vital, por mais verdadeiro que tenha sido até o dia daquela mentira. Desqualifica toda a sua história de vida pregressa e futura porque perde a confiança dos seus pares. E voltar a confiar em quem mentiu para você é uma atitude quase divina. Não sou santo.
Se um filho não acredita na mãe, se uma mulher não confia em seu esposo, não haverá respeito mútuo. Porque não há fé entre eles. E amor não existe sem respeito. Não finja que ama... não diga que ama se não sentir isso com toda convicção. Não falsifique sua imagem para aquele que escolheu estar ao seu lado. E se tiver dito precipitadamente, assuma que errou. Diga que ainda não ama, mas que espera o momento em que o amor não precisará ser dito ou escrito... o Amor será percebido, sentido. Sem fraudes.
Da mesma forma, se estiver sofrendo, não demonstre nada além do que sentir. Não é interessante aparecer com um novo amor sendo que apenas trinta dias antes “morria aos poucos” sofrendo de paixão por aquele que se foi. Soa falso. Fica feio.
Mas se tudo é relativo, como poderia ser absoluta esta minha verdade? Não pode. Eu apenas creio que seja. E aí surge a fé. Afirmo, leitor: não há nada certo. O Universo é uma dúvida constante que se reflete em nossas questões cotidianas:
Qual roupa vestir, que caminho seguir, que mulher convidar para jantar?
Fazemos nossas escolhas baseados nas míseras informações colhidas ao longo de nossas breves vidas. Mas só guardamos as informações que julgamos importantes naquele momento. Consequência? Podemos nos arrepender já que não somos oniscientes e nossa memória é bastante limitada. Então, pode-se voltar e trocar a camisa, pegar o próximo contorno ou não ligar no dia seguinte. Nem sempre resolve.
Às vezes as decisões são complexas e envolvem profundamente outras pessoas fazendo com que um erro se torne a pior das experiências terrestres. O que fazer, quando o ingrato, perverso e impiedoso arrependimento se apodera de nossas almas cravando nelas seu punhal sujo de angústia e sofrimento? Pouca coisa. Basicamente, aprender com o erro cometido porque as chagas causadas não cicatrizarão facilmente.
Lembra da relatividade? Se não fosse ela, tudo seria mais fácil. Acontece que um palavrão para Maria, pode ser bobagem para João; um pisão no pé pode doer mais em José que em Vilma; um tapa na cara pode ser um mero impulso para Marina e ao mesmo tempo a maior das ofensas para Anderson. Um erro grave para mim, pode ser normal para você. E é nisso que reside a beleza da humanidade.
Assim, deveriam prevalecer o bom senso e os princípios morais sempre que alguma escolha fosse feita, porque cada indivíduo é responsável pelos seus atos e palavras. Minhas mães já diziam... não conhece, não mexa; errou, tente de novo; quebrou, conserte; ofendeu, desculpe-se. Em outras palavras? ASSUMA SEUS ATOS.
Por que tal ensinamento não é praticado por grande parte da população?
Porque a mentira, arquiinimiga da responsabilidade, tem muitos adeptos.
Quando alguém mente, não cria apenas uma situação falsa durante um dia ou um ano. O mentiroso põe em descrédito todo o seu testemunho vital, por mais verdadeiro que tenha sido até o dia daquela mentira. Desqualifica toda a sua história de vida pregressa e futura porque perde a confiança dos seus pares. E voltar a confiar em quem mentiu para você é uma atitude quase divina. Não sou santo.
Se um filho não acredita na mãe, se uma mulher não confia em seu esposo, não haverá respeito mútuo. Porque não há fé entre eles. E amor não existe sem respeito. Não finja que ama... não diga que ama se não sentir isso com toda convicção. Não falsifique sua imagem para aquele que escolheu estar ao seu lado. E se tiver dito precipitadamente, assuma que errou. Diga que ainda não ama, mas que espera o momento em que o amor não precisará ser dito ou escrito... o Amor será percebido, sentido. Sem fraudes.
Da mesma forma, se estiver sofrendo, não demonstre nada além do que sentir. Não é interessante aparecer com um novo amor sendo que apenas trinta dias antes “morria aos poucos” sofrendo de paixão por aquele que se foi. Soa falso. Fica feio.
Seja franco/a. Seja feliz.
Planeta Terra, 30 de julho de 2007
Super interessante teu texto. Também acho que toda verdade seja relativa e o respeito é essencial pra equilibrar as diferenças. Vivendo isso na pele como todos nós sentimos, deveria ser fácil perceber que a verdade de um não é a mesma pro outro e assim teríamos menos problemas de convivência. Mas o mundo não é perfeito. E perfeição é relativo.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, Tai! =)
ResponderExcluirAdorei.
ResponderExcluirhá algum tempo eu havia publicado um texto sobre a verdade e as mentiras.
Republiquei agora, http://wp.me/pezgO-8W